quarta-feira, 8 de dezembro de 2021

CRÔNICA DE MÁRIO SANTOS.

 
ESPELHO

Enquanto Jezabel discursava, via-se em sua alma uma cena satânica.
A raposa com sua audácia jogou os homens no calabouço.
Brasília ilha da fantasia onde Alexandre "O Grande" lia o quinto livro do Pentateuco, mas guiava-se pelo espírito de Belzebu.
Nos números de Gregório, a conta não fecha, o Senado reza em latim.
A nobreza, comeu o sol no café da manhã, SPC-SERESA, dois mais dois igual a cinco lá em casa.
Mentirosos com o rosário na mão,. Júlio Cesar cadê Roma? Todos pecaram, menos o Barão.
Apologia ao Sumo-Sacerdote, escribas e fariseus, urubus em plena missa, nos salve Deus.
No inferno têm um oásis, gafanhotos se espremem no chuveiro, se esbanjam no uísque e caviar o dia inteiro. 

 

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