segunda-feira, 24 de janeiro de 2022

A CRÔNICA ESPORTIVA DE MÁRIO SANTOS

PELADEIROS
As barras são de pedras, a marcação do campo também. Um time de camisas, o outro sem. Pés descalços, a bola Canarinho, Chute pro gol,  cuidado com o espinho, se furar acabou. Dois contra dois, sem goleiro, no melhor de três. Quem ganha fica, quem perde espera outra vez. O tempo, há o tempo, era todo tempo. E se o dia estava frio, talvez a bola corresse umas 5 ou 6 reencarnações. Olha o Gol, olho o Gol... gol das recordações. Vai menino buscar a bola no mato, não se pode perder um minuto. Porque a vida é breve, e têm o drible curto. Os anos se passaram, dando olé em zagueiro bruto. E o time da saudade, com o futebol de velocidade, ganhou mais um jogo. 


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