quinta-feira, 19 de março de 2020

TRABALHO DOMICILIAR GANHA FORÇA EM TODO PAÍS.

Modelo conhecido como home office é novidade para muitos brasileiro; segredo é saber separar vida profissional e pessoal, afirma especialistas em recrutamento.
O temor com a transmissão do novo coronavírus tem feito muitas empresas repensarem a forma de trabalho. A partir da recomendação das autoridades de saúde para que as pessoas evitem aglomerações, as companhias incentivam, aos poucos, os colaboradores a trabalharem de casa, prática conhecida como home office. 

Para Celson Hupfer, CEO e fundador da Connect, plataforma de recrutamento digital, trabalhar de casa requer algumas adaptações, principalmente na hora de o trabalhador separar vida profissional e pessoal. 

“Com o home office, você tem dois riscos: o primeiro é de que você perca o foco, e o segundo é de que o trabalho envolva tanto a sua vida que você esquece da sua própria vida pessoal”, alerta. 

Além disso, Hupfer diz que é importante o profissional ter ou criar um espaço exclusivo para os afazeres profissionais dentro de casa. O ideal é ter um ambiente sem barulhos ou interrupções para que a produtividade seja igual ou melhor do que seria no escritório. 

“Não dá para ficar fazendo home office sem sair da cama, fazer em um espaço com muito barulho que não seja relativamente apropriado. Crie um lugar para você. Não pode ficar em um espaço em que você é constantemente interrompido por questões da vida doméstica”, recomenda. 

Embora o home office exija disciplina e responsabilidade, as pessoas se beneficiam ao trabalharem de casa. É o caso da redatora Andreza de Paula dos Santos, de 24 anos. A empresa de marketing em que ela trabalha, em São Paulo, liberou todos os funcionários para trabalharem remotamente por conta do temor com a disseminação do coronavírus. 

Andreza conta que a mudança trouxe qualidade de vida, pois, segundo ela, ganhou cerca de três horas no dia que costumava gastar para ir e voltar ao trabalho. A redatora conta que, mesmo de casa, a carga horária e a rotina de trabalho seguem iguais. 

“A nossa principal linha de comunicação têm sido Whatsapp e e-mails. Até agora está funcionando bem. Começo às nove, termino às dezoito, faço uma hora de almoço. O que mudou é que estou acordando um pouco mais tarde, porque não preciso mais pegar o metrô”, conta.  
Fonte: Agência do Rádio.


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