A CASA
Se algum de vocês passar no Sítio Gavião, vos aviso: a casa que já foi amarela agora é verde. Mas é a mesma casa, das mesmas pessoas, do mesmo Rouxinol que canta nas manhã de verão.
Os sonhos e as almas daquela gente talvez tenham ido embora com o amarelo da saudade.
E se as aves tentarem explicar por que verde? Perguntai aos gatos, aos grilos, perguntai ao sol.
Dois cachorros, uma família, e a casa que já foi rosa, depois amarela, e hoje, à noite, é verde.
O endereço: Sítio Gavião. E o número? Tantos quantos as estrelas.
E a visita mais esperada dessa casa? Do vendedor de pirulito e algodão-doce, aos sábados.
A casa verde, o castelo de Ana.
Se é que vocês me entendem!!!
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