quarta-feira, 23 de março de 2022

CRÔNICA DE MÁRIO SANTOS.

 
Ponto, Vírgula e Reticências

BIBLIOTECA
Hoje a biblioteca é um lugar inerte, onde os livros simbolizados por uma senhora viúva de vestido preto, luvas pretas, um lenço amarrando-lhe os cabelos, também na cor escura.
Todo esse luto por conta do seu conjugue (a leitura), que a um bom tempo falecera. Quando a leitura morre, se abre um paraíso cadavérico, onde até as flores dos jardins são arrancadas, jogadas e chutadas, em um gesto obsceno contra a cultura. 
A biblioteca, por lei, deveria está localizada na entrada da cidade. Só os jardins e a biblioteca, possuem a singeleza de uma felicidade eufórica.
Nos livros e flores, encontra-se a mística da sedução de Cleópatra e a grandeza da sabedoria do rei Salomão.  


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