terça-feira, 23 de dezembro de 2025

ALEXANDRE DE MORAES AUTORIZA E BOLSONARO SERÁ CIRURGIADO DIA DE NATAL.


O ministro Alexandre de Moraes autorizou nesta terça-feira (23/12), que Jair Bolsonaro seja internado e passe por uma cirurgia na quinta-feira (25/12), dia de Natal, para tratar um quadro de hérnia inguinal. Bolsonaro será internado nesta quarta-feira (24/12), dia em que fará exames para passar pelo procedimento no dia seguinte.

O ministro determinou que o transporte e a segurança de Bolsonaro deverão ser feitos pela Polícia Federal, de maneira discreta, com o desembarque sendo realizado nas garagens do hospital.

Ainda segundo Moraes, está vedado, no quarto hospitalar, de "comutadores, telefones celulares ou quaisquer dispositivos eletrônicos, salvo obviamente os equipamentos médicos, devendo a Polícia Federal assegurar o cumprimento da restrição".

Na decisão, Moraes também autorizou a presença de Michele Bolsonaro como acompanhante durante toda a internação. As demais visitas, segundo Moraes, somente poderão ocorrer com prévia autorização judicial. A defesa de Bolsonaro havia solicitado que os filhos também pudessem visitá-lo no hospital.

A cirurgia para a correção de uma hérnia inguinal bilateral foi indicada pela equipe médica de Bolsonaro e confirmada por uma perícia da Polícia Federal,

Nesta terça-feira (23/12), por questões de saúde, o ex-presidente cancelou a entrevista que daria ao portal Metrópoles na tarde desta terça-feira (23/12). A entrevista seria a primeira desde a sua prisão domiciliar, decretada pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF, no início de agosto.

segunda-feira, 22 de dezembro de 2025

PROFESSORAS E PROFESSORES AGORA PODEM TER DOIS EMPREGOS.


Os professores da educação pública brasileira já podem acumular outro cargo público de qualquer natureza se não houver conflito de horários. O Congresso Nacional promulgou na sexta-feira (19/12) a novidade na Constituição em sessão solene.

"A nova regra traz tranquilidade e segurança jurídica às professoras e aos professores de todo o país". disse o presidente do Senado Davi Alcolumbre (União-AP).

A emenda constitucional 138/2025 aprovada altera o artigo 37 da carta Magna. Com a promulgação, a aplicação é imediata. Durante a solenidade, Alcolumbre afirmou que a alteração elimina insegurança jurídicas e corrige uma distorção que levava docentes a enfrentar ações judiciais ou até a abandonar a sala de aula após aprovação em concurso para outros cargos.

"Melhorar a qualidade de vida do professor por sua remuneração e suas condições de trabalho é um dever de todos nós. Legisladores e governadores, a alteração do artigo 37 da Constituição que hoje promulgamos contribui de maneira concreta neste sentido", afirmou.

O senador afirmou que a redação anterior era restritiva e imprecisa, ao limitar o acúmulo a cargos técnicos ou científicos. Para ele, a emenda amplia possibilidades profissionais e reafirma o compromisso do Estado com a valorização do magistério.

"Valorizar o magistério é investir no futuro do país. Este emenda amplia direito, corrige uma distorção jurídica e fortalece a educação brasileira".

O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), comentou que, com a aprovação da nova regra, o Congresso reconheceu a importância dos profissionais do magistério.

sábado, 20 de dezembro de 2025

IBIRAJUBA, MINHA TERRA MEU LUGAR.


Ibirajuba, terra querida
Berço de histórias, encanto e vida.
No teu solo fértil, em cada olhar.
Vejo um povo a sonhar e a lutar.

Teus campos verdes ao sol reluzem,
Teus rios cantam, teus ventos conduzem.
A fé resplandece em cada altar
Com santo Isidro a nos abençoar.

No brilho das festas, na praça sorrir,
O tempo parece jamais desistir.
O cheiro da terra, da chuva no chão 
Traz esperança para o meu sertão.

Ó minha terra, meu grande torrão,
te levo comigo, no meu coração.
Ibirajuba, cidade sem par
meu lar eterno, meu doce lugar.

Poema de: CLEMILDO GALDINO

"IBIRAJUBA 62 ANOS DE HISTÓRIA"


Há cidades que crescem em mapas, Ibirajuba cresceu em silêncio, aprendendo a resistir ao sol, à seca insistente, como quem sabe que tudo chega na hora certa.

Antes de ser Ibirajuba, foi Gameleira, nome simples, nascido da sombra generosa da frondosa árvore que acolhiam quem passava por ali. Depois, ganhou nome indígena, raiz antiga, "ÁRVORE AMARELA" como se a própria terra anunciasse que ali havia vida, cor e permanência.

Em 20 de dezembro de 1963, deixou de ser um distrito para firma-se como cidade. Nascia oficialmente o município, mas o sentimento já era antigo.

São 62 anos de emancipação política, mas muito mais de história. História feita por mãos calejadas, por famílias que aprenderam a tirar o sustento da terras dura, por vozes que ecoam nas feiras, nas missas, nas festas e nas conversas de calçada ao entardecer. Ibirajuba nunca precisou ser grande para ser inteira.

Quem nasce em Ibirajuba carrega esse lugar no jeito de falar, no modo de viver e até na forma de olhar o mundo. Há um orgulho simples e verdadeiro em dizer: "SOU IBIRAJUBENSE". orgulho de ter nascido e crescido aqui, de conhecer cada rua, cada canto, cada história, cada luta e cada conquista dessa terra.

A cidade cresce olhando para frente sem esquecer o passado. As ruas guardam memórias, as casas contam histórias, e cada geração acrescenta um capítulo novo a esse livro escrito.

Celebrar 62 anos de Ibirajuba é celebrar o TRABALHO, a HONRA  e a UNIÃO, palavras que não ficaram penas no lema, mas se espalharam pela vida cotidiana. É reconhecer que a força de um município está no amor de quem fica, de quem vai, de quem volta e de quem carregar Ibirajuba no coração.

A cidade não pede luxo nem holofotes. Pede apenas cuidado, respeito a sua história, a seu povo e compromisso com o futuro, porque Ibirajuba é assim: simples, firme, verdadeira. Uma cidade que não se impõe pelo seu tamanho, mas se firma pela identidade.

PARABÉNS IBIRAJUBA, pelos 62 anos de emancipação política. Que venham muitos outros, com respeito, dignidade, memória e esperança, esperança que foi plantada a 62 anos nesse chão. 

Por: Clemildo Galdino

quinta-feira, 18 de dezembro de 2025

MOTO TOMADA DE ASSALTO NA ZONA RURAL DE IBIRAJUBA-PE


A crime aconteceu na manhã desta quinta-feira (18/12) no sítio Pedra do Boi (as margens da estrada que liga Ibirajuba a Cachoerinha), zona rural de Ibirajuba, no agreste de Pernambuco.

Segundo as informações, dois elementos não identificados, usando capacete, em uma moto de características não anotadas, pararam em frente a residência, pediram um alicate para concertar a moto, a moradora foi em busca da ferramenta, ao voltar encontrou os elementos armados que invadiram a casa e subtraíram das vítimas uma quantia em dinheiro e uma moto HONDA XRE PRETA, placa PGZ 8I14.

Depois de cometerem o crime os criminosos se evadiram do local, pela PE-149 no sentido da cidade de Altinho-PE.

As vítimas prestaram queixa na delegacia de polícia Civil, que está investigando o caso.

COMO VOTARAM OS SENADORES PERNAMBUCANOS NO PL DA DOSEIMETRIA.


O senado aprovou nesta quarta-feira (17/12), por 48 votos a favor e 25 contra o Projeto de Lei da Dosimetria, que reduz penas de envolvimentos nos atos golpistas do 08 de janeiro.

A proposta também beneficia o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), Condenado a 27 anos e três meses de prisão por liderar uma tentativa de golpe de Estado, ele pode ter a pena reduzida caso o projeto seja sancionada pelo presidente Lula (PT).

Os três senadores de Pernambuco, Fernando Dueire (MDB-PE); Humberto Costa (PT-PE) e Teresa Leitão (PT-PE0, votaram contra o Projeto.   

quarta-feira, 17 de dezembro de 2025

TRE-PE GARANTE VITÓRIA DO CACIQUE MARCOS E MANTÉM MANDATO EM PESQUEIRA.


O Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE), decidiu, por 4 votos a 2, reformar a decisão de primeira instância e mantém os mandatos do prefeito de Pesqueira, Marcos Luidson de Araújo, conhecido como Cacique Marquinhos Xucuru, e da vice-prefeita Cilene do Sindicado), eleitos nas eleições municipais de 2024. Cacique Marcos foi mantido como prefeito.

O julgamento ocorreu em sessão realizada nesta quarta-feira (17/12). Analisou o recurso Eleitoral nº 0600530-64.2024.6.17.0055, apresentado no âmbito de uma Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE) que apurava suposta prática de abuso de poder político e econômico durante a campanha eleitoral.

Por maioria, o plenário do TRE-PE entendeu que não ficaram comprovados os elementos necessários para caracterizar abuso de poder. Afastou as acusações relacionadas à execução de obras de asfaltamento na localidade de Baixa Grande durante o período eleitoral. De acordo com o entendimento vencedor, não houve provas suficientes de desvio de finalidade nem de uso irregular da estrutura pública com fins eleitorais.

Com a decisão, o Tribunal afastou a cassação aplicada em primeira instância, garantiu, portanto, a regularidade da chapa eleita e manteve Cacique Marcos e Cilene Martins no exercício dos cargos. Também foi rejeitada a aplicação de qualquer sanção de inelegibilidade.

O voto divergente apresentado pelo desembargador Washington Luiz Macedo de Amorim, foi acompanhado pelos desembargadores Roberta Vianna Jardim, Breno Duarte Ribeiro de Oliveira e Paulo Augusto de Freitas Oliveira. Com o relato, votou o desembargador Fernando Cerqueira Norberto dos Santos. Com a formação da maioria pela divergência, o desembargador Washington Luiz Macedo de Amorim foi designado para a redação do acórdão.

A decisão reforça a legitimidade do resultado das urnas em Pesqueira bem como assegura a continuidade da gestão municipal. Ainda cabe recurso às instâncias superiores, mas, conforme o entendimento do TRE-PE, o prefeito e a vice permanecem no cargo.

SENADO APROVA PROJETO DE LEI QUE DIMINUI A PENA DE JAIR BOLSONARO E OUTROS CONDENADOS PELO 08 DE JANEIRO.


O plenário do Senado Federal aprovou nesta quarta-feira (17/12) a proposta que reduz as penas de Jair Bolsonaro e de outros condenados por atos golpistas, conhecido como PL da Dosimetria. Foram 48 votos favoráveis, 25 contrários e uma abstenção.

Pela manhã, o texto recebeu o aval da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). Como foi aprovado pela Câmara dos Deputados em 8 de dezembro, o projeto segue para sanção do presidente Lula.

Pelas regras atuais, Jair Bolsonaro terá direito a pedir a progressão após cumprir cerca de sete anos no regime fechado. A previsão da Vara de Execuções Penais do Distrito Federal é de que o ex-presidente possa progredir ao semiaberto em 23 de abril de 2033.

A proposta estabelece:
• Um mecanismo para tornar mais rápida a progressão do regime de pena (quando um condenado sai de uma modalidade mais severa e passa para um regime mais brando) para quem cumpre pena por crimes contra o Estado Democrático de Direito.
• redução de até 2/3 da pena imposta aos vândalos comuns dos ataques de 8 de janeiro de 2023.
• que o crime de tentativa de golpe de Estado (com penas maiores) vai absorver o de tentativa de abolição do Estado, em caso de condenação simultânea.

Relator do texto, o senador Esperdião Amin utilizou manobra para evitar a volta do projeto à Câmara. O parlamentar mudou o conteúdo da proposta e direcionou a nova progressão de pena apenas para aqueles que cometeram crimes contra o Estado Democrático de Direito.

A medida foi uma resposta às duras críticas da opinião pública, de juristas e de parlamentares a brechas criadas pelos deputados que permitiram que outros criminosos também fossem beneficiados pelo mecanismo.

No domingo (14/12), manifestantes realizaram atos pelo país contra a anistia e envolvidos no 8 de janeiro e o PL da Dosimetria. Houve manifestações em todas as capitais, de tamanhos diferentes.

MUDANÇA NO TEXTO DAS CÃMARA
Ao longo da semana, senadores cogitaram adiar o tema. o tema. Aliados do presidente do Senado, Davi Alcolimbre, repetiam, porém, que o senado queria encerrar 2025 com o texto aprovado.

Amin disse aos parlamentares que as mudanças de seu parecer restringem os benefícios apenas aos atos golpistas de 8 de janeiro. O parlamentar também defendeu que a discussão do tema era urgente.

"Embora não configure a desejada anistia, busca corrigir distorções, a mão pesada. Há um consenso de que a mão foi pesada", afirmou.

A sugestão de mudança no texto acatada pelo relator, dada pelo senador Sérgio Moro, restringe o projeto aos crimes contra a democracia.

Amin e Moro afirmaram que a proposta que saiu da Câmara poderia diminuir a pena de condenados pelos crimes de favorecimento da prostituição sexual, coação (ameaça) durante o processo e até de obstrução de ações contra o crime organizado.

O texto aprovado estabelece que os condenador por envolvimento com os ataques de 8 de janeiro de 2023 terão direito a progredir ao regime semiaberto após o cumprimento de 16% da pena no fechado.

A legislação atual prevê que esses criminosos precisam cumprir aos menos 25% na modalidade mais severa para pleitear uma progressão.

A proposta também determina que:
• Em caso de condenação simultânea pelos crimes de tentativa de golpe de Estado e de tentativa de abolição do Estado, prevalecerá a pena mais gravosa - e não mais a soma das penas.

• nos crimes de tentativa de golpe de Estado e de tentativas de abolição do Estado cometidos em contexto de multidão (entendimento aplicado aos condenados de 8 de janeiro), haverá redução de pena de 1/3 a 2/3, desde que o criminoso não seja uma liderança ou um financiador;

• o tempo de estudo e trabalho em prisão domiciliar também sirva para reduzir a pena de condenados.

O relator do PL da Dosimetria na Câmara dos Deputados, deputado Paulinho da Força, afirmou que o projeto levaria Bolsonaro a cumprir apenas 2 anos e quatro meses em regime fechado.

O cálculo, segundo ele, também contabiliza reduções por estudo e o abatimento do período no qual o ex-presidente ficou preso em casa.

Pelas regras em vigor antes da aprovação do projeto, Jair Bolsonaro tem direito a pedir a progressão após cumprir cerca de sete anos no regime fechado. A previsão da Vara de Execuções Penais do Distrito Federal é de que o ex-presidente possa progredir ao semiaberto em 23 de abril de 2033.

O chamado PL da Dosimetria foi a saída encontrada pelas cúpulas da Câmara e do Senado e por líderes partidários para responder à pressão de aliados de Bolsonaro por um perdão integral das penas - a anistia..

Ex-presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, narrou nesta quarta que uma proposta de revisão de penas era discutida desde o começo do ano por Alcolumbre e pelo presidente da Câmara, Hugo Motta.

Pacheco afirmou que á um entendimento, em diversos setores do Congresso, de que é necessário adequar a pena dos condenados pelos ataques de 8 de janeiro. "Para se evitar uma anistia", disse.

Parlamentares governistas e de oposição acusaram lideranças do Planalto de mudar a orientação ao longo dos últimos dias e se esquivar do embate contra o PL da Dosimetria para permitir o avanço de uma proposta que reduz benefícios tributários.

O líder do governo no Congresso, senador Randolfe Rodrigues, negou qualquer tipo de acordo e ainda disse que Lula vai vetar o PL da Dosimetria.

Jaques Wagner, que lidera a bancada governista no Senado, reconheceu, porém, ter feito um acordo de procedimento para que o projeto fosse votado ainda hoje. Jaques negou ter feito qualquer "troca" de apoio.

"Assumo aquilo que fiz, que é de acordo de procedimento. Acho que não tinha mais como empurrar a votação. O presidente Lula tomará a sua decisão depois (sancionar ou vetar). Não fiz troca alguma. No mérito, não fiz troca alguma. Meu partido fechou questão apra votar contra", declarou o senador baiano.

MANOBRA DO RELATOR
Para evitar a volta do projeto à Câmara em caso de aprovação pelo plenário, Amin acolheu como um ajuste somente da redação a emenda apresentada por Moro para limitar o alcance da nova progressão de pena aos crimes contra o Estado Democrático de Direito.

Pelas regras do parlamento, se um projeto sobre mudanças na Câmara ou no Senado, a palavra final é da Casa onde o texto foi proposto inicialmente, ou seja, onde começou a tramitar. Neste caso, a Casa iniciadora é a Cãmara.

Na prática, porém, há casos em que o senadores mexem no conteúdo e isso é interpretado somente como mudança de redação, a depender da vontade política para levar a matéria de forma mais rápida para sanção presidencial.

Essa manobra de Amin foi questionada por parlamentares da base durante a votação na CCJH, mas a maioria dos senadores aceitaram a estratégia do relator. E o projeto depois foi aprovado.

quarta-feira, 10 de dezembro de 2025

COMO VOTARAM OS DEPUTADOS PERNAMBUCANOS NO PROJETO DE LEI QUE DEMINUI O TEMPO DE PENA DE JAIR BOLSONARO E OUTROS CONDENADOS.


A Câmara dos Deputados aprovaram na madrugada desta quarta-feira (10/12), o texto base do chamado PL da Dosimetria, projeto que reduz as penas de condenados por tentativa de golpe de estado. A medida patrocinada pelo centrão e pilotada por Hugo Motta, abre caminho para que Jair Bolsonaro, condenado a 27 anos e 3 meses por comandar a trama golpista, deixe a prisão em cerca de 2 anos e 4 meses. 

Dez deputados pernambucanos votaram a favor e 13 foram contrários a PL da Dosimetria. Outros dois parlamentares do estado estavam ausentes. 

Veja como votaram os deputados de Pernambuco:

VOTARAM SIM (A favor do PL)
• André Ferreira (PL)
• Clarissa Tércio (PP)
• Coronel Meira (PL)
• Eduardo da Fonte (PP)
• Fernando Coelho (União Brasil)
• Fernando Rodolfo (PL)
• Mendonça Filho (União Brasil)
• Ossesio Silva (Republicanos)
• Pastor Eurico (PL)
• Waldemar Oliveira (Avante)

VOTARAM NÃO (Contra o PL)
• Augusto Coutinho (Repuplicanos)
• Carlos Veras (PT)
• Clodoaldo Magalhães (PV)
• Eriberto Medeiros (PSB)
• Felipe Carreras (PSB)
• Fernando Monteiro (PSD)
• Iza Arruda (MDB)
• Lucas Ramos (PSB)
• Luciano Bivar (União Brasil)
• Maria Arraes (Solidariedade)
• Pedro Campos (PSB)
• Renildo Calheiros (PCdoB)
• Túlio Gadêlha (Rede)

NÃO VOTARAM (AUSENTES)
Guilherme Uchoa (PSB)
• Lula da Fonte (PP)

O projeto agora segue para o Senado. O presidente da casa já informou que será votado na próxima quarta-feira dia 17 de dezembro.


sábado, 6 de dezembro de 2025

BOLSONARO ESCOLHEU E O PL ACEITOU FLÁVIO BOLSONARO COMO CANDIDATO PARA 2026.


Nem Tarcísio, nem Ratinho Junior, nem Michele, o escolhido para ser candidato a presidente por Jair Bolsonaro é seu filho o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ). O próprio Flávio afirmou nesta sexta-feira (5/12) ter sido escolhido pelo seu pai o ex-presidente Jair Bolsonaro como candidato do grupo para disputar a Presidência da República nas eleições do ano que vem.

Ele avisou aos aliados e o governador de São Paulo, antes do anúncio, consolidando após visita ao pai na prisão na terça-feira (2/12), na Superintendência da Polícia Federal, em Brasília. Os dois conversaram por cerca de meia hora.

O senador viajou para São Paulo nesta quinta-feira (4/12) para informar a decisão de Bolsonaro ao governador de São Paulo.

O senador publicou um texto em suas redes sociais dizendo que não vai ficar de braços cruzados.

"É com grande responsabilidade que confirmo a decisão da maior liderança política e moral do Brasil, Jair Messias Bolsonaro, de me conferir a missão de dar continuidade ao nosso projeto de nação", escreveu.

A escolha de Flávio mantém o sobrenome Bolsonaro em evidência, atenuando o receio do ex-presidente de ser esquecido pelo centrão enquanto cumpre pena em regime fechado por tentativa de golpe de Estado.

O presidente do PL, Valdemar da Costa Neto, divulgou nota informando que Flávio é o nome indicado por Bolsonaro para representar o partido na disputa presidencial.

"Flávio me disse que o nosso capitão confirmou sus pré-candidatura. Então, se Bolsonaro falo, está falado", publicou.

Em uma entrevista e junho deste ano, o senador afirmou que, para receber apoio de Bolsonaro nas eleições de 2026, o candidato à Presidência deveria não só conceder indulto ao pai dele, mas brigar com o Supremo por isso, se for preciso.

"Estou fazendo uma análise de cenário. Bolsonaro apoia alguém, esse candidato se elege, dá um indulto ou faz a composição com o Congresso para aprovar a anistia, em três meses isso está concretizado, aí vem o Supremo e fala: é inconstitucional, volta todo mundo para a cadeia. Isso não dá. Declarou, na ocasião.

O anúncio desta sexta também mantém a extrema direita e a direita sob o comando da família Bolsonaro, em um momento em que parte dos governadores busca protagonismo junto a esse eleitorado.

Na Saída da Polícia Federal, na terça, o senador disse que pediu desculpas para a madrasta, Michelle Bolsonaro (PL), pela briga envolvendo o palanque do PL no Ceará e explicou ao pai a situação. O senador também atribuiu o episódio a um "ruído de comunicação" e disse que Michelle estava no núcleo duro do PL.


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