sábado, 6 de dezembro de 2025

BOLSONARO ESCOLHEU E O PL ACEITOU FLÁVIO BOLSONARO COMO CANDIDATO PARA 2026.


Nem Tarcísio, nem Ratinho Junior, nem Michele, o escolhido para ser candidato a presidente por Jair Bolsonaro é seu filho o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ). O próprio Flávio afirmou nesta sexta-feira (5/12) ter sido escolhido pelo seu pai o ex-presidente Jair Bolsonaro como candidato do grupo para disputar a Presidência da República nas eleições do ano que vem.

Ele avisou aos aliados e o governador de São Paulo, antes do anúncio, consolidando após visita ao pai na prisão na terça-feira (2/12), na Superintendência da Polícia Federal, em Brasília. Os dois conversaram por cerca de meia hora.

O senador viajou para São Paulo nesta quinta-feira (4/12) para informar a decisão de Bolsonaro ao governador de São Paulo.

O senador publicou um texto em suas redes sociais dizendo que não vai ficar de braços cruzados.

"É com grande responsabilidade que confirmo a decisão da maior liderança política e moral do Brasil, Jair Messias Bolsonaro, de me conferir a missão de dar continuidade ao nosso projeto de nação", escreveu.

A escolha de Flávio mantém o sobrenome Bolsonaro em evidência, atenuando o receio do ex-presidente de ser esquecido pelo centrão enquanto cumpre pena em regime fechado por tentativa de golpe de Estado.

O presidente do PL, Valdemar da Costa Neto, divulgou nota informando que Flávio é o nome indicado por Bolsonaro para representar o partido na disputa presidencial.

"Flávio me disse que o nosso capitão confirmou sus pré-candidatura. Então, se Bolsonaro falo, está falado", publicou.

Em uma entrevista e junho deste ano, o senador afirmou que, para receber apoio de Bolsonaro nas eleições de 2026, o candidato à Presidência deveria não só conceder indulto ao pai dele, mas brigar com o Supremo por isso, se for preciso.

"Estou fazendo uma análise de cenário. Bolsonaro apoia alguém, esse candidato se elege, dá um indulto ou faz a composição com o Congresso para aprovar a anistia, em três meses isso está concretizado, aí vem o Supremo e fala: é inconstitucional, volta todo mundo para a cadeia. Isso não dá. Declarou, na ocasião.

O anúncio desta sexta também mantém a extrema direita e a direita sob o comando da família Bolsonaro, em um momento em que parte dos governadores busca protagonismo junto a esse eleitorado.

Na Saída da Polícia Federal, na terça, o senador disse que pediu desculpas para a madrasta, Michelle Bolsonaro (PL), pela briga envolvendo o palanque do PL no Ceará e explicou ao pai a situação. O senador também atribuiu o episódio a um "ruído de comunicação" e disse que Michelle estava no núcleo duro do PL.


Nenhum comentário:

Postar um comentário

Pesquisar este blog