terça-feira, 9 de maio de 2023

CRÔNICA DE MÁRIO SANTOS

A crônica do meu sentimento

Os pardais fazendo algazarra na igreja Matriz...O tempo não era tão inquieto! Na praça, jogos de bolinha de gude...depois, um bom refresco e pão em dona Maria de Zé Izidoro. Não se usava tantos remédios e agulhas, nem quase se ia ao médico. Quantas Canoas, o carrossel, a roda-gigante e aquela gente humilde. Era a festa de Santo Isidro... que começava, lá em Seu Zé Juvino, que temperada tão  saborosa. Depois da  missa, a Banda de Pífanos de Severinho (Severiano Gomes) desfilava nas ruas. Nas calçadas, mulheres bem vestidas... os homens exageravam no Hollywood ou no Arizona (Marcas de Cigarro). Havia respeito nos bares e botecos. Os valentões,  derramavam suas mágoas no Bar de Seu França. Como era bom, comer um peixe ou um cachorro-quente no Recanto Bar de Onofre. Quase não se tinha, notícias de mortes ou assassinatos. No domingo aqueles que tinham mais dinheiro, passeavam de bicicleta alugada a Seu Zé de Severinho. "Não gasta muito menino"! - falava a mãe - a noite vamos para o circo. Uma vez, acertei num picolé premiado.
Fui o ser mais feliz do mundo na minha Ibirajuba de outrora.
Se é que vocês me entendem.



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