quinta-feira, 21 de agosto de 2025

MENSAGENS COM ADVOGADO DE TRUMPE MOSTRAM SUBORDINAÇÃO DE BOLSONARO.


O ex-presidente Jair Bolsonaro e o advogado Martin de Luca, que representa as empresas Rumble e Trump Media & Technology, mantiveram diálogos constantes sobre a ofensiva de Donald Trump contra o Brasil. Segundo relatório da Polícia Federal, divulgado nesta quarta-feira (20/8), as conversas apontam que o ex-mandatário teria atuado "de forma subordinada às pretenções de grupo estrangeiro" para obter apoio a causas pessoais.

Como prova da subordinação do ex-presidente, a Polícia Federal revelou que Bolsonaro chegou a pedir auxílio do advogado de Trump na elaboração de um texto para as redes sociais sobre o tarifaço dos Estados Unidos contra o Brasil.

Na mensagem de áudio, o ex-presidente pede que Luca o oriente em uma nota, na qual pretendia agradecer a Trump após o anúncio da tarifa de 50% contra os produtos brasileiros. Bolsonaro pediu que a mensagem contivesse elogios ao presidente norte-americano e citasse que a "liberdade está muito acima da questão econômica".

Em outras mensagens, Bolsonaro e de Luca trocam links de declaração na mídia, com ataques contra o judiciário brasileiro e o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

Em determinado momento, durante a troca de mensagens, Bolsonaro disse ao advogado de Trump que poderia entra em contato "quando desejar". Os dois chegaram a conversar por mias de oito minutos no dia 15 de julho.

Para a Polícia Federal, o contexto dos diálogos entre o ex-presidente e Martins de Luca demonstra a subordinação de Bolsonaro para tentar escapar do julgamento referente à tentativa de golpe de Estado em 2022.

"Foi identificado que o ex-presidente Jair Bolsonaro atuou em período de tempo relevante para o contexto investigativo, de forma subordinada as pretensões de grupo estrangeiro, com finalidade de obter o apoio a pretensões pessoais, no sentido de implementar ações criminosas de coação a membros da Suprema Corte, visando impedir o pleno exercício do Poder Judiciário Brasileiro nas ações penais em curso que apuram os atos de tentativa de golpe de Estado", afirma a Polícia Federal. 

quarta-feira, 20 de agosto de 2025

POLÍCIA FEDERAL INDICIA JAIR E EDUARDO BOLSONARO EM AÇÃO PENAL DO GOLPE.

A Polícia Federal indiciou, nesta quarta-feira (20/8), o ex-presidente Jair Bolsonaro e o seu filho o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), por tentativa de obstrução de Justiça no inquérito que investiga a trama golpista no país, em curso no STF (Supremo Tribunal Federal).

O relatório final da investigação, entregue ao tribunal na sexta-feira (15/8), diz que os dois cometeram crimes de coação no curso do processo e tentativa de abolição do Estado democrático de Direito.

A decisão do relatório enviado ao Supremo também incluiu medidas contra o pastor Silas Malafaia, que foi alvo de mandado de busca e apreensão e teve o passaporte retido.

Segundo a Polícia Federal, agentes cumpriram busca pessoal contra Malafaia, com apreensão de celular e de outros materiais. O pastor retornou ao Brasil vindo de Lisboa e, ao desembarcr no Aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro, foi levado para prestar depoimento.

O relatório da Polícia Federal aponta que do celular de Jair Bolsonaro foram recuperados áudios e mensagens com Eduardo Bolsonaro e Malafaia que haviam sido apagados. O material reforçaria, segundo os investigadores, tentativas de intimidação a autoridades brasileiras e de interferência nos inquéritos que apuram os atos golpistas.

A Polícia Federal também identificou conversas em que Jair Bolsonaro teria discutido com aliados a possibilidade de solicitar asilo político ao presidente da Argentina, Javier Milei. O inquerito foi aberto em maio, a pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR), após indícios de que Eduardo Bolsonaro buscava apoio do governo dos Estados Unidos para sanções contra ministros do STF.

Jair Bolsonaro já cumpre prisão domiciliar por descumprimento de ordens judiciais. Em julho, o ministro Alexandre de Moraes prorrogou a investigação por mais 60 dias.

Eduardo Bolsonaro encontra-se atualmente no Estados Unidos, morando com a família no Texas, mas segue no centro da trama golpista investigada pelo STF. Ele é alvo de apurações sobre seu envolvimento nos atos antidemocráticos de 8 de janeiro e está envolvido em polêmica internacional após suspeitas de ter articulado para que o ministro Alexandre de Moraes fosse incluído em uma lista de sanções da Lei Magnitsky.

terça-feira, 19 de agosto de 2025

VIRANDO & REVIRANDO

#003

De repente, um vídeo estoura na internet. O influenciador famoso denuncia algo grave: crianças sendo exploradas. A notícia corre como fogo em palha seca. Em minutos, todo o país está falando disso. Redes sociais em polvorosa, programas de Tv discutindo, autoridade preocupadas dando entrevistas, políticos correndo para votar leis "urgentes". Prisões, investigações, promessas de mudança. Tudo a toque de caixa, como se agora, enfim, o problema tivesse encontrado solução.

Mais aí vem a grande pergunta: Até quando?

Porque esse problema não nasceu ontem. A exploração de menores acontece há muito tempo, muitas vezes debaixo do nosso nariz, nas ruas, nas casas, nas telas. O que assusta é que muitos casos os próprios pais, aqueles que deveriam proteger, acabam sendo coniventes - alguns por ignorância, outros por descaso, e ainda há aqueles que enxergam nos próprios filhos uma fonte de lucro fácil. É doloroso admitir, mas é verdade.

E a situação piora quando olhamos para as leis. Hoje, parece que a autoridade da família está sendo arrancada aos poucos. Pais que tentam impor disciplina, dar limites, ensinar respeito, muitas vezes acabam tratados como criminosos. Qualquer ato de correção é visto como agressão, como constrangimento a criança... Os pais não podem corrigir, a escola não pode corrigir, então quem corrige? Ninguém. E quando ninguém corrige quem vence é a rua, é a internet, é o crime em todas as suas formas.

Enquanto isso, seguimos nesse ciclo vicioso: um escândalo explode, todos se indignam, leis são propostas às pressas, manchetes se multiplicam. Mas, quando o barulho diminui, a vida volta ao "normal". O crime continua, os inocentes continua sofrendo e os culpados continuam agindo sem medo. 

Será que só vamos acordar quando a tragédia bater dentro de casa? Até quando vamos viver de comoção em comoção, sem atacar o problema de frente?

A verdade é dura: se nada mudar na essência - na família, na educação, na aplicação da lei - seguiremos no mesmo caminho. De esquecimento em esquecimento, de omissão e omissão. E, enquanto isso, as crianças que deveriam ser o futuro do país, os inocentes, os mais frágeis, continuam pagando o preço.

ATÉ QUANDO?

Por: Clemildo Galdino

quarta-feira, 13 de agosto de 2025

BIOGRAFIA DE MIGUEL ARRAES DE ALENCAR

(15/12/1916 - 13/08/2005)

Nasceu no dia 15 de dezembro de 1916, em Araripe, no Ceará, filho de José Almino de Alencar e Silva, produtor rural e da professora primária Maria Benigna de Alencar Arraes. Sua infância foi vivida no meio rural, o que se aproximou desde cedo das realidades e dificuldades dos trabalhadores do campo. A influência de sua mãe, um educadora, foi fundamental para moldar seu caráter e sua paixão pelo conhecimento. 

Após concluir os curso secundário no Colégio Diocesano na cidade do Crato. Em 1934 ele foi Rio de Janeiro para estudar Direito. Sem recursos para se manter, ele prestou um concurso público para o Instituto do Açúcar e do Álcool (IAA). Após ser aprovado, foi transferido para o Recife onde concluiu sua graduação em 1937.

Em 1945, Miguel Arrase casou-se com Célia de Sousa Leão Arraes, com quem teve oito filhos: José Almino, Ana Arraes (Mãe de Eduardo Campos), Miguel, Marcos, Maria Cristina, Pedro, Maurício e Luiz Cláudio. Célia faleceu em 26 de fevereiro de 1961.

No ano de 1962, Arraes casou-se com Magdalena Fiúza Arraes de Alencar, com quem teve dois Filhos: Mariana e Pedro.   

A carreira de Arraes começou a se destacar quando ele se tornou secretário da Fazenda de Pernambuco, em 1948, no governo de Barbosa Lima Sobrinho. Em seguida, foi eleito deputado estadual (1950-1954) e, em 1959, elegeu-se prefeito do Recife. Na prefeitura, ficou conhecido por sua política de diálogo com os movimentos populares, especialmente os ligados aos bairros mais pobres.

Em 1962, Arraes foi eleito governador de Pernambuco. Seu governo ficou marcado por medidas progressistas que o colocaram em rota de colisão com as elites agrárias e as Forças Armadas. Ele implementou o "Acordo do Campo", que assegurava direitos trabalhistas e salários mínimos para os trabalhadores rurais, uma medida revolucionária para a época. 

Como o golpe militar de 1964, Arraes foi um dos primeiros a ser deposto. Em 1° de abril, ele se recusou a entregar seu cargo e a aderir ao golpe, o que resultou em sua prisão. Ele ficou detido por 11 meses e, em seguida, foi para o exílio na Argélia, onde morou por 14 anos com sua família. Durante esse período, trabalhou como professor universitário e manteve sua atuação política, denunciando as violações de direitos humanos no Brasil.

Com a Lei da Anistia de 1979, Miguel Arraes pôde voltar ao Brasil. Seu retorno foi um momento histórico e emocionante, com uma recepção calorosa e popular no Recife. Ele se filiou ao Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB) e, em 1982, foi eleito deputado federal, ajudando na redemocratização do país.

Após deixar o PMDB, Arraes se filiou ao Partido Socialista Brasileiro (PSB) e, em 1986, foi eleito governador de Pernambuco novamente. Em seu segundo mandato, ele implementou o programa "Chapéu de Palha", que fornecia uma espécie de seguro-desemprego aos trabalhadores rurais durante a entressafra da cana-de-açucar.

Ele foi eleito pela terceira vez em 1994, com a promessa de modernizar a infraestrutura do estado e combater a pobreza. Seus governos foram caracterizados por um forte apelo popular e pela busca por um desenvolvimento econômico que beneficiasse também as camadas mais pobres da população.

Em seus últimos anos de vida, Arraes continuou ativo na política, sendo eleito deputado federal em 2002. Ele faleceu em 13 de agosto de 2005, aos 88 anos. A causa de sua morte foi choque séptico, resultado de uma infecção respiratória que foi agravada por insuficiência renal. O velório, que atraiu milhares de pessoas, foi realizado no Palácio do Campo das Princesas, sede do governo de Pernambuco. Seu sepultamento ocorreu no Cemitério de Santo Amaro.

Seu legado é vasto e multifacetado:
• SÍMBOLO DE RESISTÊNCIA: sua postura diante do golpe militar o tornou um símbolo da resistência democrática no Brasil.

• POLÍTICA DE DIÁLOGO: Ele sempre priorizou o diálogo com os movimentos sociais e polulares.

• CONSTRUÇÃO DE LIDERANÇAS: Arraes foi um mentor para muitos políticos, incluindo seu neto, Eduardo Campos, que seguiria seus passos como governador de Pernambuco.

Miguel Arraes é lembrado não apenas por seu cargos, mas por firmeza de princípios e sua dedicação inabalável às causas sociais. Sua trajetória continua a inspirar a política pernambucana e brasileira.

13 DE AGOSTO

Numa data como a de hoje, Pernambuco perdeu dois dos maiores líderes da história política do estado.
• 13 de agosto de 2005 - MIGUEL ARRAES DE ALENCAR
• 13 de agosto de 2014 - EDUARDO CAMPOS.

Numa data como a de hoje, 13 de agosto, Pernambuco perdeu, em anos diferentes, dois dos maiores líderes da história política do estado: MIGUEL ARRAES e EDUARDO CAMPOS. Os dois juntos, avô e neto, governaram Pernambuco por cinco mandatos em tempos distintos.

Suas obras ficaram para sempre impregnadas na mente da população, independentemente de tendências ideológicas ou partidárias.

MIGUEL ARRAES governou Pernambuco por três mandatos. No primeiro, interrompido pelo golpe militar de 1964, Arraes foi deposto, preso e exilado porque não aceitou a proposta dos militares para renunciar em troca da liberdade. Amargou um longo exílio de 14 anos, na Argélia, ao lado família. Voltou com a anistia de 1979 e foi mais duas vezes governador e 3 vezes deputado federal.

A morte de Miguel Arraes ocorreu no dia 13 de agosto de 2005, no Recife, aos 88 anos de idade. Ele faleceu após 59 dias de internação, devido a um quadro de choque séptico causado por uma infecção respiratória que foi agravada por insuficiência renal. Na época Miguel Arraes ocupava o cargo de deputado federal.

EDUARDO CAMPOS governou Pernambuco por dois mandatos, foi chefe de gabinete do Seu avô Miguel Arraes quando este era governador. Deputado Federal por três legislaturas, lider do PSB na câmara, presidente do PSB nacional, Ministro da Ciência e Tecnologia no primeiro governo de Lula. Em 2014 renunciou ao governo de Pernambuco para ser candidatar à Presidência da República.

A morte de Eduardo Campo teve sua vida interrompida tragicamente, aos 49 anos de idade, num acidente de avião, em Santos, São Paulo, no dia 13 de agosto de 2014, no auge da sua carreira política, quando tentava realizar o sonho de ser presidente da República. Deixou no ar uma frase marcante ao participar de sua última entrevista ao vivo no Jornal Nacional, da TV Globo, na noite anterior ao acidente: "NÃO VAMOS DESISTIR DO BRASIL". 

domingo, 10 de agosto de 2025

CRÔNICA DE MÁRIO SANTOS


NO DIA DOS PAIS
Não sei como começar essa crônica. Agora estou frente a frente com meu pai, e hoje também sou pai. E isso é tão importante.
Nós dois sentados, e em silêncio. 
De uma vez por outra, escuta-se o alarido de Pires e xícaras, que de maneira tímida, cortam o tal silêncio.
Dizer o que ao meu pai? Eu tinha tantas coisas para dizer-lhe. Mas, me curvo ao um espantoso orgulho.
Não falo... Com esforço, pergunto: - Mais café? Ele diz: Não! Respira, olha para mim, também não fala. Que silêncio brutal.
Em uma convivência de quase meio século, e talvez impedidos pela a presença física, sempre fora assim entre nós; pausas e pausas, e esse abismo silencioso entre nós.
Andamos de um lado para outro, ameaço ir embora... Ele quase sussurrando, diz: FELIZ DIA DOS PAIS!!! De costas, em lágrimas, digo: - Eu te amo, pai.
AME SEU PAI.
Se é que vocês me entendem!!! 

quinta-feira, 7 de agosto de 2025

OPOSIÇÃO CONSEGUE 41 ASSINATURAS PROL IMPEACHMENT DE ALEXANDRE DE MORAES.


A oposição conseguiu as 41 assinaturas necessárias e entrou no Senado com um pedido de impechament contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Em um esforço concentrado após Moraes determinar a prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), a oposição buscou nos últimos dias as assinaturas necessárias para protocolar o pedido. O 41º a concordar foi o senador Láercio Oliviera (PP-SE), que assinou nesta quinta-feira (7/8).

Com isso, os líderes da oposição anunciam nesta manhã o fim da obstrução aos trabalhos do Senado e da ocupação da Mesa Diretora; Agora, os parlamentares ligados a Bolsonaro vão se concentrar em pressionar o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), a iniciar esse processo de impeachment contra Moraes. A decisão cabe a ele.

Caso o senador Davi Alcolumbre aceite iniciar o processo de impeachment de Moraes, para que o impedimento ocorra de fato, são necessários os votos de 54 senadores, dois terços do total de 81.

ABAIXO A LISTA DOS SENADORES QUE ASSINARAM O PEDIDO DE IMPEACHMENT DE ALEXANDRE DE MORAES.

1. Alan Rick (União Brasil - AC)
2. Alessandro Vieira (MDB-SE)
3. Astronauta Marcos Pontes (PL-SP)
4. Carlos Portinho (PL-RJ)
5. Carlos Viana (Podemos-MG)
6. Cleitinho (Republicanos-MG)
7. Damares Alves (Republicanos-DF)
8. Dr. Hira (Progressistas-RR)
9. Eduardo Girão (Novo-CE)
10. Eduardo Gomes (PL-TO)
11. Efraim Filho (União Brasil-PB)
12. Esperdião Amin (Progressistas-SC)
13. Flávio Bolsonaro (PL-RJ)
14. Hamilton Mourão (Republicanos-RS)
15. Ivete da Silveira (MDB-SC)
16. Izalci Lucas (PL-DF)
17. Jaime Bagattoli (PL-RO)
18. Jayme Campos (União Brasil-MT)
19. Jorge Kajuru (PSB-GO)
20. Jorge Seif (PL-SC)
21. Laécio Oliveira (PP-SE)
22. Luis Carlos Heinze (Progressistas-RS)
23. Lucas Barreto (PSD-AP)
24. Magno Malta (PL-ES)
25. Márcio Bittar (União Brasil-AC)
26. Marcos do Val (Podemos-ES)
27. Marcos Rogério (PL-RO)
28. Mecias de Jesus (Republicanos-RR)
29. Margareth Buzetti (PSD-MT)
30. Nelsinho Trad (PSD-MS)
31. Oriovisto Guimarães (Podemos-PR)
32. Pedro Chaves (MDB-GO)
33. Plínio Valério (PSDB-AM)
34. Professora Dorinha Seabra (União Brasil-TO)
35. Rogério Marinho (PL-RN)
36. Sergio Moro (União Brasil-PR)
37. Styvenson Valentim (Podemos-RN)
38. Tereza Cristina (Progressistas-MS)
39. Wellington Fagundes (PL-MT)
40. Wilder Morais (PL-GO)
41. Zequinha Marinho (Podemos-PA)

Fonte: Metropoles.

terça-feira, 5 de agosto de 2025

DEPUTADO JARBAS FILHO VISITA A EXPOLEITE


Representante do município de Afrânio na Assembleia Legislativa, o deputado Jarbas filho fez questão de prestigiar mais uma edição da Expoleite, feira criada pelo ex-prefeito da cidade Rafael Cavalcanti e voltada para o fortalecimento da bacia leiteira e da caprinovinocultura da região. Em seu sétimo ano, a exposição, agora comandada pelo prefeito Cloves Ramos, trouxe novidades, como a criação de um novo polo cultural às margens da BR 407, além de uma pista de julgamentos, baias para mais de 260 animais de alta genética e um moderno sistema de leilão virtual.

O parlamentar visitou o evento no último sábado (2/8), conversou com expositores, acompanhou o desfile de caprinos e ovinos e participou da festa com atrações nacionais ao lado do prefeito Cloves Ramos, de Rafael Cavalcanti e do deputado federal Fernando Monteiro.

“Eu sempre faço questão de participar da Expoleite. É um evento importante para a região, que movimenta a economia e valoriza os produtores e criadores locais. Uma exposição grandiosa, feita com muito cuidado e zelo, que mostra a vocação de Afrânio para a produção do leite e criação de animais de raça. o ex-prefeito Rafael Cavalcanti foi muito feliz quando teve essa excelente ideia, que está sendo continuada pelo nosso amigo Cloves”, disse Jarbas.  
Fonte: Thiago Lemos


segunda-feira, 4 de agosto de 2025

BOLSONARO TEM PRISÃO DOMICILIAR DECRETADA.

Na tarde desta segunda-feira (4/8), o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou a prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), justificando o descumprimento das medidas cautelares imposta a ele.

Na decisão, o ministro cita que Bolsonaro utilizou redes sociais de aliados - incluindo seus três filho parlamentares - para divulgar mensagens com "claro conteúdo de incentivo e instigação a ataques ao Supremo Tribunal Federal e apoio ostensivo à intervenção estrangeira no Poder Judiciário brasileiro".

Durante atos pró-Bolsonaro neste domingo (3/8), Flávio subiu em um trio-elétrico fez uma chamada com o pai, que fez um discurso para apoiadores. Instantes depois, o filho do ex-presidente publicou a mensagem com vídeo nas redes sociais.

Para o ministro, a atuação do ex-presidente, mesmo sem o uso direto de seus perfis, burlou de forma deliberada a restrição imposta anteriormente. "Não há dúvidas de que houve o descumprimento da medida cautelar imposta a Jair Messias Bolsonaro", destacou Moraes.

Com isso, Moraes determinou que Bolsonaro cumpra a prisão domiciliar em seu endereço residencial. A decisão inclui: uso de tornozeleira eletrônica, proibição de visitas (salvo por familiares próximos e advogados) e recolhimento de todos os celulares disponíveis no local. 

sexta-feira, 1 de agosto de 2025

RAQUEL LYRA SUGERE AO GOVERNO LULA LINHA DE CRÉDITO DE EMERGÊNCIA PARA MITIGAR IMPACTOS ECONÔMICOS.


O Governo de Pernambuco se pronunciou oficialmente, pela primeira vez, nesta quinta-feira (31/7), sobre os impactos das tarifas dos Estados Unidos impostas ao Brasil. A gestão da governadora Raquel Lyra (PSD) sugeriu ao governo Lula linha de crédito de emergência para mitigar impactos econômicos.

No comunicado, o governo afirmou que o decreto do presidente Donald Trump "gera instabilidade e pode afetar as relações comerciais com Pernambuco".

A gestão estadual ainda comentou que vem dialogando "junta à Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (Fiepe), com os setores produtivos que serão afetados".

Veja as frentes de apoio citadas pelo Governo de Pernambuco:
- Disponibilização, via Banco do Nordeste do Brasil (BNB), de linhas emergenciais de créditos para os setores diretamente afetados, com condições especiais de carência, prazos e taxas;
- Adoção de medidas compensatórias, como o incentivo à diversificação de mercado internacionais, a facilitação de acesso a países parceiros e políticas de apoio à exportação; 
- Proteção e promoção dos interesses dos setores produtivos do Nordeste brasileiro na interlocução com os Estados Unidos.

O comunicado informou que a governadora Raquel Lyra vai na próxima terça-feira (5/8) se reunir, em Brasília, com todos os governadores do Nordeste brasileiro para uma reunião com o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) para tratar desse assunto.

Por fim, o Governo de Pernambuco frisou que "não medirá esforços para assegurar que os interesses de Pernambuco sejam defendidos".

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