sexta-feira, 22 de setembro de 2023

GOVERNO ESTUDA LIMITAR VACINAÇÃO CONTRA COVID-19 APENAS PARA GRUPOS PRIORITÁRIOS.


O Ministério da Saúde está avaliando a possibilidade de priorizar a vacinação contra a Covid-19 exclusivamente para grupos de alto risco.

Nesse grupo, estão incluídos crianças com idades entre 6 meses e 5 anos, idosos, indivíduos imunocomprometidos, profissionais de saúde, gestantes e puérperas.

Se a ideia foi concretizada, a imunização da população em geral dependeria da disponibilidade de doses remanescentes após a vacinação dos grupos mais suscetíveis a consequências graves decorrentes da infecção pelo coronavírus.

Se a ideia foi concretizada, a imunização da população em geral dependia da disponibilidade de doses remanescentes após a vacinção dos grupos mais suscetíveis a consequências graves decorrentes da infecção pelo coronavírus.

Essa estratégia de enfocar inicialmente os públicos prioritários é semelhante à adotada na campanha de vacinação contra a gripe, em que a vacinação para o público em geral só é iniciada quando há doses disponíveis após atender os grupos prioritários.

Segundo Eder Gatti, diretor do Programa Nacional de Imunizações (PNI), a proposta de restringir a vacinação da Covid-19 será discutida com os estados e municípios antes de ser implementada.

O representante do Ministério da Saúde esclareceu que essa abordagem está alinhada com as diretrizes do Grupo Consultivo Estratégico de Peritos em Imunização da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Em março de 2023, a OMS atualizou suas recomendações para a vacinação contra a Covid-19, estipulando que os grupos de alta prioridade devem receber doses de reforço a cada seis meses ou um ano após a última dose aplicada. Por outro lado, adultos saudáveis com menos de 60 anos e crianças e adolescentes não precisam de doses de reforço periódicas se já tiverem recebido a dose primária e o primeiro reforço.“Embora reforços adicionais sejam seguros para este grupo (adultos saudáveis com menos de 60 anos e as crianças e adolescentes), o Sage não os recomenda rotineiramente, dados os retornos comparativamente baixos para a saúde pública”, disseram os consultores.

“Fizemos reuniões técnicas e tiramos diretrizes básicas que o Ministério da Saúde vai seguir em discussões internas. Agora, a decisão final ainda depende de uma discussão com a gestão tripartite”, disse Gatti, em encontro realizado pela Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) em Florianópolis.
Fonte: NE10

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