quarta-feira, 16 de novembro de 2022

A CRÔNICA DE MÁRIO SANTOS.

A crônica do meu sentimento

OUTRORA
A principal pracinha da cidade, era todinha em terra, não se tinha uma única colher de cimento. E os meninos brincavam com bolinha de gude (ximbra) na terra solta de tão feliz pracinha.
Aqueles mais nobres, se davam ao luxo de comprarem algodão-doce, eu não podia comprar aqueles coloridos e tão sonhados objetos de desejo. "Olha o verde, o rosa é lindo, e o azul... Que delícia. Quem sabe um dia, não podemos ter uma fábrica de algodão-doce em?
Enquanto o jogo de bolinhas de gude (ximbra) o sino da igreja matriz fazia sua canção dominical convidando os fieis, orai e rezai, oh filhos de Deus, para que o dia possamos ter uma vida tão colorida como se fosse um céu todinho de algodão-doce.
Se é que vocês me entendem.


 

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