quarta-feira, 2 de novembro de 2022

CRÔNICA DE MÁRIO SANTOS

A crônica do meu sentimento

BANHO NO POÇO
Assim que a bola parava no campinho do cruzeiro (que ficava ao lado do cemitério), todos os jogadores desciam a ladeira da rua Bartolomeu Vieira de Melo, no finalzinho da ladeira, nós tínhamos um mar, uma praia, uma piscina? Não tinha o poço. A água era verde, ou cristalina? Não importava, era água.
Os pardais e às borboletas, também matavam a sede no poço, e nós tentávamos pegá-los(as). Uma amarela, uma branca, uma de três cores, tinha borboletas de todas as cores sobrevoando o poço.
O sol tão quente, e a vida tão linda! Acho que quase todos os ibirajubenses um dia já tomaram um banho no poço, e aqueles que não tomaram, com toda a certeza já viram ou ouviram falar Os pardais e às borboletas do nosso banho do poço. 
Fomos meninos pobres, que tomamos banho no poço, e isso para nós foi uma glória eterna.
Se é que vocês me entendem. 


  




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