sexta-feira, 15 de dezembro de 2023

CRÔNICA DE MÁRIO SANTOS


 IBIRAJUBA DE CORPO E ALMA

Minha querida Ibirajuba, cidade do açude, que no meu tempo de menino foi  meu mar.
Frondosa Gameleira, onde toda sexta-feira, o rosário de coco catolé respondia minha oração.
A Escola Manoel Moreira da Costa, um dia me disse, que os meus sapatos Conga, fariam o meu caminho do Sítio Gavião até a nossa Ibirajuba de agora. 
A mesma estrada, a eterna saudade, o Rio Chata, o lápis e o caderno, Ibirajuba, afortunados são teus filhos.
60 anos de emancipação de minha cidade, quisera eu contar os pintassilgos nos muçambê que ficavam ao lado da igreja matriz.
Quisera engraxar os sapatos marrons do meu pai e ver seu Demar dar gargalhadas com às histórias de Pedro de Zé Chico.
Na procissão de Santo Isidro, a nossa fé nos deu um futuro pujante. 
E amanhã, ou depois de amanhã, eternamente, seremos Ibirajuba de Corpo e alma.
Se é que vocês me entendem.


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