sábado, 30 de dezembro de 2023

CRÔNICA DE MÁRIO SANTOS.


AO MEU PAI

Todas as manhãs, queria puder voltar ao sítio Gavião, e crê que meu pai, antes da meia noite abriria a janela do corredor de nossa casa, e nos falava dos relâmpagos.
Meu pai nunca foi um homem do mar, ele conversava com os passarinhos e com às águas do rio Chata. Era um homem puro, tão simples, que às borboletas no fim das tardes faziam poemas em seu caminho.
A filosofia do velho Chico de Zumira, nos deu um sítio Gavião de saudades, e o choro de um menino que corria com o realejo Pátria Formosa, certo que a morte nunca existiria.
Meu pai, amanhã de manhã, no primeiro canto do galo de campina, seremos eternos, assim como tu já és!
Se é que vocês me entendem. 


2 comentários:

  1. Simone Cavalcante Muniz
    Todos estamos numa fila com uma senha ! Ele deixou um grande legado de um homem de bem! Muito conhecido sai daí muito pequena, mas já ouvia uns e outros falando do Chico de zumira! Que o senhor conforte a família!

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  2. Wilamis Mauricio
    Seu Chico homem sábio que mideu vários conselhos e ensinamentos que levarei para a vida todo vamos sentir sua falta mais sabemos que ele era um servo de Deus que vai tá juntinho do pai

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