quarta-feira, 20 de janeiro de 2021

BRASIL TEM 1,1 MIL MORTES POR COVID-19 REGISTRADAS EM 24 HORAS.

As secretarias de saúde registraram 1.192 mortes por Covid-19 nas últimas 24 horas desde o boletim desta segunda-feira. Já o número de infectados em todo o Brasil chegou a 62.094 no mesmo período. 

As informações estão na atualização diária do Ministério da Saúde, divulgada na noite desta terça-feira (19/1)

Com os novos óbitos, o total de vidas perdidas para a pandemia subiu para 211.491. Na última segunda-feira (18/1), o painel do Ministério da Saúde trazia 210.299 mortes. Ainda há 2.843 falecimentos em investigação por equipes de saúde. 

Com os novos casos confirmados, o número de pessoas infectadas desde o início da pandemia chegou a 8.573.864. Na segunda, o número de casos acumulados estava em 8.511.770. 

Ainda há 843.527 pessoas com casos ativos em acompanhamento por profissionais de saúde. Outras 7.518.846 pessoas já se recuperaram da doença. 

Normalmente, os registros de casos e mortes são menores aos domingos e segundas-feiras em razão da dificuldade de alimentação dos dados pelas secretarias de saúde aos fins de semana. Já às terças-feiras, os totais tendem a ser maiores pelo acúmulo das informações de fim de semana que são enviadas ao Ministério da Saúde.
Fonte: Folha de Pernambuco.

SEM OXIGÊNIO, SEIS PESSOAS MORREM EM CIDADE DO PARÁ.

Municípios da região Oeste do Pará registraram um aumento no número de casos e internações por Covid-19 nos últimos dias e já registram escassez de oxigênio em unidades de saúde. Os municípios fazem divisa com o estado do Amazonas, que enfrenta um colapso na saúde pública. 

Na cidade de Faro (920 km de Belém), seis pessoas morreram nas últimas 24 horas em unidades de saúde com falta de oxigênio, além da escassez de leitos e medicamentos. Apenas na comunidade Nova Maracanã, 34 pacientes estão hospitalizados, de acordo com a prefeitura. A cidade tem apenas 12 mil habitantes. 

"Nossa reserva de oxigênio está zerada. Temos 37 pacientes internados dividindo 11 balas [cilindros] de oxigênio para que nenhuma vida seja perdida. Estamos pedindo remédios emprestados, oxigênio, não temos recursos. Hoje dependemos de doações, estamos entrando em desespero", afirmou Thiago Azevedo, secretário da prefeitura de Faro. 

Também no Baixo Amazonas, o prefeito de Oriximiná, William Fonseca, afirmou que o município precisa de ajuda principalmente com o transporte de insumos. Um cilindro cheio de oxigênio que atenderia unidades de saúde da cidade chegou a ser furtado. Após investigações, foi recuperado em um estaleiro e devolvido para a maternidade do município. 

"Estamos consumindo de 30 a 40 cilindros de oxigênio por dia. Cada um faz muita diferença, pois tivemos um crescimento repentino dos casos. Pegamos 15 cilindros emprestados do Hospital Regional, que foi o que deu para a gente segurar aqui o povo que está internado", afirmou Fonseca. 

As distâncias amazônicas são o principal desafio do ponto de vista logístico. A cidade de Oriximiná realizou a compra de uma usina de oxigênio com capacidade de produção de 26 metros cúbicos por hora, mas ainda não sabe como irá transportá-la até a cidade, que fica a 820 quilômetros da capital Belém. 

"A empresa fica em São José dos Pinhais, no Paraná. Então já solicitamos este apoio para as autoridades e também fizemos um apelo nas redes sociais mesmo, para que nossos deputados e o governador possam intermediar este pedido de uma aeronave de grande porte para trazer a usina para Oriximiná, pois isso ajudará Terra Santa, Juruti, Faro e todas as cidades vizinhas", disse o prefeito.
Fonte: Folha de Pernambuco.

ENTENDA COMO FUNCIONA E QUAL A EFICÁCIA DA CORONAVAC.

Sob enorme expectativa e entusiasmo, as cidades do estado de Pernambuco iniciou nesta terça-feira (19/1) o processo de imunização contra a Covid-19. Também não foi diferente na cidade de Ibirajuba, que recebeu as primeiras doses na tarde desta terça-feira e iniciou o processo de vacinação.

A vacina que foi distribuída em Pernambuco foi a CorocaVac, vacina desenvolvida pelo laboratório Chinês Sinovac.

Popularmente chamada de "vacina da China" ou "vacina chinesa", a amada e adiada CoronaVac foi aprovada para uso emergencial pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), no domingo (17/1), e será produzida no Brasil pelo Instituto Butantan de São Paulo, para abastecer o País.

Conheça alguns detalhes sobre a CoronaVac:
Composição: A CoronaVac utiliza uma versão inativada do Sars-CoV-2, vírus que provoca a Covid-19. A cepa CZ02 foi cultivada em células Vero (um tipo de célula de rim de macaco). Para produzir a vacina, o vírus foi inativado, ou seja, foi exposto ao calor ou a substâncias químicas para que perdesse o poder de infectar. "Morto", ele não se replica e não gera doença.

Depois desse processo, foi acrescentado o hidróxido de alumínio, que é uma substância já conhecida como adjuvante para que a vacina gere anticorpos em que as recebe.

Armazenamento: Como o Brasil não possui ultracongeladores para armazenar imunizantes que precisam se submetidos a temperaturas baixíssimas, a CoronaVac caiu como uma luva. A tecnologia de vírus inativado utilizada no desenvolvimento dela permite que seja mantida em temperaturas normais de geladeira, de 2 a 8 graus Celsius. 

Essa condição se encaixou com a estrutura do Brasil em termos de logística de distribuição e armazenamento nas salas de imunização pelo País. A Anvisa, durante o processo de autorização para uso emergencial, disse que fará um acompanhamento a longo prazo para determinar o tempo de validade das doses prontas em refrigeração. Estima-se que 12 meses.

Como age: Uma vez injetado na corrente sanguínea, o vírus é detectado pelo sistema imunológico, que desenvolve formas de combatê-lo para que, quando estiver em contato com um vírus ativo do mesmo tipo, saiba como responder.

Segurança: A tecnologia de vírus inativado é uma das mais tradicionais no desenvolvimento de vacinas e, segundo especialistas, é bastante segura. É utilizada há décadas e, por isso, os efeitos são mais previsíveis. 

Durante os testes clínicos da CoronaVac, não foram relatados efeitos colaterais graves. As reações mais comuns foram dor, edema e/ou inchaço no local da aplicação, dor de cabeça e fadiga. 

Testes: Antes de serem liberadas para uso, as vacinas precisam passar por várias fases de estudos. Antes dos testes em humanos, é feita a fase pré-clínica, na qual serão realizados testes em modelos celulares e de animais. Além da resposta imune, é checado como o organismo dos animais se comporta e também se há efeitos tóxicos. 

A partir desses resultados, é tomada a decisão se a vacina irá ou não ser testada em humanos, o chamado Ensaio Clínico, que é dividido em três fases antes do pedido de registro e uma fase após esse protocolo. 

Na fase I, o objetivo principal é saber se a vacina é segura e avaliar a melhor forma de administração da mesma. Na II, são testados diferentes esquemas para a vacina, verificando a dose e, sendo necessário mais de uma dose para imunização, quantas devem ser aplicadas e qual o intervalo ideal a ser feito para obter mais eficácia. 

A fase III, conhecida como “duplo-cego”, sorteia o voluntário que vai receber o imunizante em teste e quem vai receber um placebo. Até o final do estudo, tanto voluntários quanto pesquisadores não têm conhecimento de quem recebeu o que. Ao término do período de estudo, essas informações são reveladas para que os resultados sejam avaliados. 

Se a vacina se mostrou segura e ofereceu proteção, o passo seguinte é o pedido de registro na Agencia Reguladora - Brasil, a Anvisa -, que avalia todo o passo a passo, do desenvolvimento aos resultados finais, para dar ou não o aval. 

A fase IV, após a autorização, faz avaliações da segurança e da proteção em larga escala, por um período mais longo de tempo. Ao conceder a autorização para uso emergencial da CoronaVac, a Anvisa fez algumas observações que serão acompanhadas nos próximos meses.

Eficácia: Anunciada com três porcentagens diferentes, a eficácia da vacina causou certa confusão. Entenda:

100%: No total, 13.060 voluntários participaram dos testes da CoronaVac, sendo que metade recebeu apenas placebo. Desde julho, 252 participantes do Ensaio Clínico contraíram a Covid-19, dos quais 167 havia recebido placebo e 85 fazia parte do grupo dos vacinados de fato. 

No grupo experimental, que foi vacinado, não houve registro de pacientes com caso moderado a grave, que tenha necessitado de internação. Já no grupo controle, que recebeu placebo, foram registrado sete casos moderados a grave. 

Logo, se não houve nenhum caso moderado a grave no grupo experimental, significa uma eficácia de 100% para evitar formas mais severas da Covid-19, internações e mortes pela doença.

78%: No caso das infecções leves, nas quais a pessoa apresentou poucos sintomas da Covid-19 e recebeu algum tipo de assistência médica, mas não precisou de internação, foram feitos 38 registros, sendo sete no grupo experimental e 31 no grupo controle. Significa dizer que para a prevenção de casos leves da Covid-19, quando a pessoa tem sintomas, mas sem necessidade de internação, a eficácia é de 78%. 

50,38%: Esse é o cálculo que envolve as 252 pessoas que contraíram a Covid-19 juntando os dois grupos (experimental e controle), independente da gravidade da doença. A proteção foi, então, calculada em 50,38%. A conclusão é que, quem toma a CoronaVac, tem 50,38% menos risco de adoecer pela Covid-19. E, aí, mesmo que apresente sintomas, a eficácia para evitar gravidade é de 100%.

Doses: O Ministério da Saúde está recomendando que a segunda dose seja ministrada com um intervalo de duas a quatro semanas da primeira aplicação. Segundo o laboratório Sinovac, desenvolvedor da CoronaVac, o estudo feito no Brasil mostrou que a vacina foi até 20% mais eficaz quando os voluntários recebiam a segunda dose com um intervalo de três semanas ao invés de duas. Embora aprovada para uso emergencial no Brasil, na Turquia e na Indonésia, a Sinovac ainda não divulgou o resultado global dos testes da fase III do imunizante. 
Fonte: Folha de Pernambuco.  

terça-feira, 19 de janeiro de 2021

TÉCNICA DE ENFERMAGEM É A PRIMEIRA PESSOA A SE VACINAR CONTRA O COVID-19 EM IBIRAJUBA.

Na tarde dessa terça-feira (19/1) ocorreu o primeiro ato de vacinação contra a Covid-19 em Ibirajuba. O ato aconteceu na UBS 1, onde a profissional de saúde foi vacinada.

A primeira pessoa de Ibirajuba ser imunizada foi a enfermeira Maria das Dores Dudu Silva, ela te 59 anos de idade, ela já trabalha a 37 anos no município.

Ela foi vacina pela Técnica de enfermagem Natalia, que também é sua filha. 

Após tomar a vacina Das Dores como é conhecida falou da sua expectava perante a vacina.
"Estou muito confiante, muito feliz e muito agradecida, por ser a primeira pessoa e a primeira profissional de saúde a se vacinar na cidade. Recomento a todos que não fiquem com medo, e se vacinem". falou a enfermeira. 

A vacinação dos profissionais de saúde continua nesta quarta-feira (20/1).


IBIRAJUBA RECEBEU AS PRIMEIRAS DOSES DA VACINA CONTRA A COVID-19.

 

A Secretaria de Saúde de Ibirajuba recebeu na tarde desta terça-feira (19/1) as primeiras doses da Vacina contra o Coronavírus. A vacina escoltada pela Polícia Militar de Pernambuco chegou por volta das 16:45 Hs, na UBS 1 que fica localizada no centro da cidade, onde era aguardada pelos profissionais de saúde do município, a prefeita Izalta e a imprenssa da cidade. 
Foram 120 doses da CoronaVac, a vacina chinesa, produzida aqui no Brasil pelo Instituto Butantan que irá imunizar 60 profissionais de saúde do município, seguindo os critérios do Ministério da Saúde, que seque essa ordem:
• Profissionais de Saúde do Hospital
• Profissionais do SAMI
• Profissionais da Atenção Primária a Saúde (Estratégias de Saúde da Família) 
• Profissionais da Vigilância em Saúde;
• Profissionais da Rede Privada (clínicas, consultórios, laboratórios).
• Equipe Técnica da Secretária Municipal de Saúde.
• Profissionais de Saúde inativos.

As vacinas, como nos demais municípios pernambucanos, estão vindo de maneira fracionada e por isso o número reduzido.

As doses recebidas hoje na cidade de Ibirajuba equivale a 30% das doses destinadas ao município, ao final dessa etapa serão cerca de 200 profissionais de saúde imunizados. E em breve o município vai começar a vacinação também nos idosos e outros grupo prioritários conforme plano de vacinação do município, como nos explica a Coordenadora da PNI de Ibirajuba Ayne.

A prefeita do município de Ibirajuba Maria Izalta, esteve presente no momento em que a primeira profissional de de Saúde e primeira pessoa ibirajubense a ser imunizada, ela conversou com a nossa reportagem.

sexta-feira, 15 de janeiro de 2021

FEIRA DE IBIRAJUBA FOI TRANSFERIDA PARA OUTRO LOCAL.

A partir desta sexta-feira (15/1) a feira livre da cidade de Ibirajuba passa a funcionar no centro da cidade mais especificamente na Praça Agamenon Magalhães e praça José Inácio de Sobral.

Antes a feira era realizada nas ruas Professor Alencar, Rua Bartolomeu Vieira de Melo e na rua que fica próximo ao hospital.

Luan de Vavá, responsável pela organização da feira explicou para a nossa reportagem os motivos da transferência da feira para outro local.
"Os motivos são vários. O primeiro motivo é que feira ocupava quatros ruas, principalmente ruas principais que é o caso da rua Professor Alencar, que é a via principal da chegada da cidade e também fechava as ruas que davam acesso ao hospital, o que dificultava o deslocamento das ambulâncias e do SAMU; das quatros vias que acontecia a feira apenas uma delas era asfaltadas; e outro motivo foi levar a feira para mais perto dos comércios como mercearias padarias, loja de móveis etc.  Outro motivo é que a feira ficava  em uma via principal e muitas vezes veículos e motos passava dentro da feira". explicou.

"O novo local onde a feira foi instalada, as ruas são todas asfaltadas, largas facilitando para os feirantes e para as pessoas que vem fazer suas compras". finalizou Luan.

A reportagem do Ibirajuba notícias também conversou com alguns feirantes (comerciantes) que aprovaram o novo local. "Aqui é muito melhor, mais espaçoso, ficou muito mais organizada agora". Outro comerciante parabenizou a organização e disse que já era pra ter sido feito essa mudança. 
Pessoas que estavam fazendo suas compras também elogiaram o novo local. "Parece até que a feira ficou maior". comentou.



BANDIDOS FORTEMENTE ARMADOS ASSALTARAM UM COMÉRCIO NA ZONA RURAL DE IBIRAJUBA-PE.

O crime aconteceu na manhã desta sexta-feira (15/1) no Sítio Cajá Zona Rural de Ibirajuba-PE.

Segunda as informações os bandidos encapuzados chegaram em um carro de cor verde (outras características do veículo não foram anotadas), dois deles armados de espingarda calibre 12 desceram do carro, e um terceiro ficou no interior do veículo. Os dois que saíram do carro entraram no mercadinho, renderam o proprietário do estabelecimento e os clientes, levando o dinheiro dos mesmos.

Após praticaram o crime, os bandidos fugiram do local tomando rumo ignorado. 

APÓS AMEAÇA DO GOVERNO DE FECHAMENTO, VEJA COMO SERÁ A FISCALIZAÇÃO EM PRAIAS DE PERNAMBUCO NO FIM DE SEMANA.

Em final de semana decisivo para circulação nas praias em Pernambuco, fiscalização é intensificada.
Em meio a alta na disseminação do coronavírus, os olhos dos pernambucanos estarão voltados para o litoral sul do Estado neste final de semana, 16 e 17 de janeiro. Isto porque, durante última coletiva de imprensa, o secretário da Saúde de Pernambuco, André Longo, foi enfático ao afirmar que, caso sejam registradas novas aglomerações, será decretado o fechamento das faixar de areia.,
No mesmo dia, foi anunciada a proibição do uso de som em comércio de praia, bares, restaurantes e demais estabelecimentos, por ser considerado, pela pasta, como "fator de aglomeração".

No Recife, o reforço na fiscalização nas orlas de Boa Viagem, Pina e Brasília Teimosa, na Zona Sul do município, foi feito no último sábado (9/1). A mesma ação, que contou com cerca de 150 profissionais, acontecerá novamente neste final de semana. O trabalho é realizado por profissionais da Vigilância Sanitária (Visa) da Secretária de Saúde; das Secretarias de Turismo e Lazer, Política Urbana e Licenciamento; Governo, além do Gabinete de Comunicação, Guarda Municipal e Polícia Militar de Pernambuco. Eles atuam em quatro trechos distintos definidos pela Diretoria de Controle Urbano (Dircon) e circulam tanto pelo calçadão como pela faixa de areia, orientando os banhistas e os cerca de dois mil trabalhadores da praia cadastrados na Dircon.

Durante a ação, segundo a gestão, os profissionais da Prefeitura observaram o uso de máscara pelos comerciantes; se cada barraca está com a quantidade exata de cadeiras permitida; se há distanciamento adequado; entre outras medidas. Além das orientações passadas pelos arte-educadores e inspetores aos barraqueiros e banhistas, o trabalho também contou com distribuição de 4 mil máscaras e material informativo sobre os cuidados via QR Code, para evitar o contato físico da panfletagem.

A prefeitura de Ipojuca reforçou, desde a última sexta-feira (8/1), operação de fiscalização que envolve em torno de 50 pessoas e 12 secretarias municipais, além da Vigilância Sanitária do Ipojuca e o Procon municipal na praia de Porto de Galinhas das 8 horas às 0h horas. A medida visa verificar o cumprimento dos decretos na praia mais popular do Estado.

"Temos algumas secretarias que fazem a parte do controle de fiscalização, e as que fazem a parte mais informativa aos turistas", explica o secretário de Defesa Social de Ipojuca, Osvaldo Morais. "O controle urbano, equipes da vigilância sanitária e o Procon fiscalizam bares, ambulantes, restaurantes, barraqueiros. Já o turismo e assistência social ofertam mascaras e álcool em gel e orientam sobre o uso". Segundo ele, a praia foi escolhida por ser a que mais registra aglomerações. "Temos foco em porto, mas temos ações também nas praias de Muro Alto, Maracaipe e Serrambi.

Em Olinda, será realizada uma ação conjunta entre a Prefeitura e o Governo do Estado para orientar e fiscalizar comerciantes e a população sobre os novos decretos estaduais. Agentes da Guarda Municipal, Controle Urbano, Trânsito e Vigilância Sanitária da Prefeitura percorrem as praias das 9 horas às 12 horas e das 14 às 17 horas, no sábado (16/1) e no domingo (17/1).

Além disso, haverá patrulha da Polícia Militar com duas guarnições táticas e dois motociclistas, assim como uma equipe da Ciatur. A Secretaria de Patrimônio, Cultura, Turismo, Desenvolvimento Econômico e Teconologia da prefeitura distribuirá máscaras e cópias do decreto nas faixas de areia, e orientará sobre o distanciamento social adequado. Servidores da Secretaria de Turismo e Lazer também auxiliam a operação. O procon-PE também vai fiscalizar os bares e restaurantes da orla.

As praias de Jaboatão dos Guararapes também recebem reforço na fiscalização ainda no último final de semana, e esquema dever se repetir neste sábado (16/1) e domingo (17/1). Cerca de 120 agentes são distribuídos na praias de Piedade, Candeias e barra de Jangada, para evitar aglomerações e exigir o cumprimento dos protocolos de segurança para o Covid - 19.
Fonte: JC

terça-feira, 12 de janeiro de 2021

GLOBO É DETONADA E ACUSADA DE 'PASSAR PANO' PARA O GOVERNO NO JORNAL NACIONAL.

 A emissora levou ao ar uma matéria sobre economia que acabou gerando uma onda de crítica ao JN.
Na noite desta segunda-feira (11), a TV Globo levou ao ar mais um edição do 'Jornal Nacional', que deu destaque para a notícia da saída da montadora Ford do Brasil, aumentando a crise econômica que o país vem enfrentando, uma vez que milhares de trabalhadores serão demitidos. 

Porém, na matéria apresentada pelo telejornal, os telespectadores tiveram a sensação que a posição editorial da emissora estaria defendendo o governo ao tirar a 'responsabilidade' dos problemas financeiros do Brasil da equipe do ministro Paulo Guedes. 

Momentos depois, os internautas acusaram a emissora de 'passar pano' para o governo Bolsonaro: "O JN deu espaço para economistas pró-governo fantasiarem a situação do país e pedirem mais reformas econômicas. Um absurdo!", "Os apoiadores de Bolsonaro reclamam da Globo, mas emissora primeiro defendeu Moro, Lava Jato e o plano de chegada ao poder de Bolsonaro e agora fica passando pano para esse desastre que temos no governo" e "O Jornal Nacional escalou um time de 'especialistas' para dizer que a retomada de crescimento passa por cortar gastos (mais?) e fazer reformas (as mesmas que já não geram empregos e nem atraíram investimentos). É como receitar cloroquina contra Covid, não tem eficácia!", foram alguns comentários.
Fonte: Notícias ao Minuto.

FECHAMENTO DA FORD NA BAHIA DEIXA 12 MIL TRABALHADORES DESEMPREGADOS.

Montadora encerra atividades no Brasil e trabalhadores fazem manifestação.
A Fort, empresa surpreendeu a todos do setor, quando através de comunicado nesta segunda-feira (11/1) enviado para suas concessionárias que irá encerrar a produção de carros no Brasil este ano. 

Após 20 anos, o Complexo Industrial Ford Nordeste, em Camaçari, encerrou ontem as suas atividades. A montadora norte-americana anunciou que vai deixar de produzir veículos no Brasil. Na planta industrial baiana, que fabricava o KA e  Ecosport, e em Taubaté (SP), onde eram feitos motores e transmissões, a interrupção das atividades já aconteceu. Até o final deste ano, a Ford pretende encerrar a operação da Troller, e Horizonte (CE).

A empresa prevê despesas decorrentes da decisão na ordem de US$ 4,1 bilhões. Aproximadamente US$ 1,6 bilhão será relacionado ao impacto contábil atribuído à baixa de créditos fiscais, depreciação e amortização de ativos fixos. Nesta conta, entram incentivos fiscais concedidos pelo governo da Bahia. Os valores remanescentes de aproximadamente US$ 2, 5 bilhões impactarão diretamente a caixa e estão, em sua maioria, relacionados a compensações, rescisões, acordos e outros pagamentos.

A estimativa do Sindicato os Metalúrgicos de Camaçari é a de que a decisão custe os empregos de 12 mil trabalhadores diretos - 5 mil da Ford e outros 7 mil de empresas que forneciam matérias-primas para a montadora, chamadas de sistemistas. O diretor do sindicato, Júlio Bonfim, acrescenta que a medida compromete outros 60 mil empregos indiretos. Hoje, às 5h30 está prevista uma manifestação em frente a fábrica.

"São 12 mil trabalhadores diretos e em torno de 60 mil trabalhadores indiretos que serão impactados. Estamos falando de 72 mil famílias. é um impacto muito grande na economia", acredita Júlio Bonfim. Segundo ele, permanecem apenas em torno de 600 pessoas, que irão atuar no centro de desenvolvimento que a empresa deve manter na Bahia.

Segundo o presidente da Forte na América do Sul,  Lyle Watters, as dificuldades vinham sendo enfrentadas desde 2013. "Desde a crise econômica em 2013, a Ford América do Sul acumulou perdas significativas e nossa matriz tem auxiliado nossas necessidades de caixa, e que não é mais sustentável", explicou.

Este cenário teria sido agravado pela situação cambial atual e pela pandemia do novo coronavírus. "A recente desvalorização das moedas na região aumentou os custos industriais além de níveis recuperáveis e a pandemia global ampliou os desafios, gerando uma capacidade ociosa ainda maior, com redução nas vendas de veículos na América do Sul, especialmente no Brasil", destacou. 

Segundo Lyle Watters, a Ford teria tentado manter as unidades de produção em funcionamento de todas as maneiras possíveis. "Essa decisão foi tomada somente após perseguirmos intensamente parcerias e a venda de ativos. Não houve opções viáveis", ressaltou.
Fonte: JC.

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