quarta-feira, 12 de outubro de 2022

CRÔNICA DE MÁRIO SANTOS

 A crônica do meu sentimento

INSÔNIA
Rua 26 de março, bairro do Mutirão, 11 e 45 da noite. O mundo pegando fogo lá fora, e eu aqui em casa com a cabeça cheia de bobagens. a Insônia, tornou-se para mim uma companhia São Siprianista. Os antidepressivos são uma bosta! Nada mais frustrante que uma noite sem sono, e o ridículo Papai Noel, desfilando numa Monark barra circular ano 73, rua acima, rua abaixo. É um cretino! Um cafezinho, 2 fatias de pão com manteiga, leio e releio às páginas de um jornal de esportes. Meu Deus! Quem diria que estamos às vésperas de uma copa do mundo. Garrincha no túmulo, tá mais jovial que o futebol brasileiro. Prefiro a copa de futebol Máster, Ibirajuba que o diga. Às horas? 2 e 25 da madrugada. Ligo o rádio, está passando a reprise da Vos do Brasil. Só uma fábrica de chocolates, dava-me o céu do gavião. Nesse mundo de rabos presos, o blá, blá, blá dos gatos obesos cantam canções de ninar, Grilos de galochas, meia dúzia de gibis, um galo fazendo decálogo para o sol, e eu, no Clube do Tetéu! Inimigos do Brizola, mascam chiclete com banana, na antessala do inferno. Desde que o mundo é mundo, minha insônia é vitamina "B" de burrice, na minha alma de vagalumes e corujas. Agora são 5 horas da manhã, em suma, a noite comeu minha cabeça.
Se é que vocês me entende.


    

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