quarta-feira, 19 de outubro de 2022

CRÔNICA DE MÁRIO SANTOS

A Crônica do meu sentimento.

FESTA DE SANTO ISIDRO
Não é uma saudade vã, não é apenas um cigarro acesso que morre na penumbra do cinzeiro, ou um gole de vinho, ou uma poesia sem perfume. É muito mais.
São alaridos de xícaras e pires, das mocinhas depois da missa na igreja matriz.
Às canoas, a roda-gigante, o carrossel, que mundo de cores. 
Bares e botecos, um cochilo no pé do balcão.
Casais de namorados nos banquinhos da praça, algodão-doce ou um bom refresco em dona Maria de Zé Isidoro.
A vida era linda.
A maçã do amor era uma sedução a parte, só os homens de galochas podia tê-la.
Lá do alto da roda-gigante, a cidade parecia ser um arco-íris, numa mistura de cores e um bom perfume.
A felicidade dos meninos, ficava no carrossel, ou no balanço da canos, ou simplesmente na pipoca doce, na volta pra casa.
Tudo era lindo, e felizes foram aqueles, que um dia tomaram um copo d´água na festa de Santo Isidro.
Se é que vocês me entendem. 




 

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