terça-feira, 13 de dezembro de 2022

CRÔNICA DE MÁRIO SANTOS

A crônica do meu sentimento

IBIRAJUBA DO MEU TEMPO
Enquanto os mais afortunados tomavam um bom refrigerante com cachorro-quente no Bar de Seu Onofre, e os boêmios curtiam a discoteca na Sede Social, nós os meninos pobres da velha Ibirajuba, estávamos nas ruas jogando bola, isso mesmo no meio da rua. Depois íamos tomar banho no poço. E tudo isso era tão lindo. 
Nas belas histórias, que sempre começavam com o "Era uma vez"... meus sonhos sempre me levavam a escola Manoel Moreira da Costa. "Meus Deus, quantos refrescos tenho que tomar e dona Maria de Zé Izidoro, até eu ser um dia aluno daquele recinto escolar"?  Às poucas moedas que mamãe mim dava, eram juntadas para dá uma voltinha nas bicicletas alugadas a seu Zé de Severinho. "Pedala menino, que a vida nada mais é, que um rosário de coco e bolinho de goma, comprados na feira livre toda sexta-feira. No mercado público, havia um cinema, os filmes de Bang-bang e Bruce Lee, eram verdadeiras fantasias esplêndidas para a meninada que assistiam os filmes e depois saiam para brincar de Artista. A noite, um banho, um pãozinho com manteiga e café... e dormir, achando que o dia foi pouco. E minha história continua.
Se é que vocês me entendem. 


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