quarta-feira, 24 de novembro de 2021

CRÔNICA DE MÁRIO SANTOS

PARASITAS:
Todo tempo ou a qualquer tempo, sempre tivemos os conspiradores do poder.
Homens mesquinhos, que se tornam implacáveis roedores da república. Antes que o mundo fosse mundo, já existiam os rabos presos. A Bossa Nova estava no papel, mas, os corruptos e corruptores já escreviam às fábulas de isopor. No velho jornal da tarde, os recortes faziam graves denúncias contra a coroa do Império. Se a política do café com leite não deu certo, não se sabe o porquê, mas, um dia os demônios dirão a verdade. A justiça foi servida como sobremesa, no palácio dos ratos, que proclamaram a miséria com duquesa dos plebeus.

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