sexta-feira, 27 de março de 2020

MUNDO: ITÁLIA TEM QUASE MIL MORTES CAUSADAS PELO CORONAVÍRUS EM UM DIA.

As autoridades italianas afirmaram que o número diário de mortes na quinta-feira (26/3) foi de 919, e o total no país chegou a 9.134.
O número de mortes na Itália por causa do Covid-19, a doença causada pelo coronavírus aumentou em 919, disse a agência de proteção civil nesta sexta-feira (27/3). Até agora, 9.143 pessoas morreram por conta da epidemia no país. 

É o recorde para um único dia. Antes, havia sido o 21 de março, quando 793 pessoas haviam morrido. No entanto, 50 delas são referentes à mortes de quinta-feira, na região do Piemonte, que foram contabilizadas nesta sexta-feira. 

Nos últimos dias, os números foram os seguintes:
23 de março - 602 mortes
24 de março - 743 mortes
25 de março - 683 mortes
26 de março - 712 mortes
27 de março - 919 mortes

A região mais atingida é a da Lombardia, onde fica a cidade de Milão. Lá, houve 5.402 mortes. 

No dia 22 de março, durante uma entrevista à TV RAI, o prefeito de Milão, Giuseppe Sala, afirmou que errou ao divulgar, no fim de fevereiro, um vídeo que dizia que a cidade não pode parar. 

“Muitos se referem àquele vídeo que circulava com o título ’Milão não Para’. Era 27 de fevereiro, o vídeo estava explodindo nas redes, e todos o divulgaram, inclusive eu. Certo ou errado? Provavelmente, errado”, ele afirmou à RAI no domingo (22).

AINDA NÃO CHEGOU O PICO
As infecções de coronavírus na Itália não atingiram seu pico, disse Silvio Brusaferro, chefe do Instituto Superior de Saúde do país nesta sexta-feira (27/3). 

“Não atingimos o pico e não passamos dele”, disse Brussaferro. 

Ele disso que há, no entanto, sinais de uma desaceleração no número de pessoas que estão ficando infectadas, o que sugere que o pico não está longe. Depois disso, os novos casos vão entrar em tendência visível de queda. 

“O nosso comportamento vai influenciar em quão íngreme vai ser a queda, quando ela começar”, afirmou ele, em uma referência à aderência dos italianos às restrições ao movimento impostas pelo governo.
Fonte: G1

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