sexta-feira, 22 de janeiro de 2021

AVIÃO COM 2 MILHÕES DE DOSES DE VACINA CONTRA COVID-19 PARA O BRASIL PARTIU DA ÍNDIA.

 Vacinas devem chegar ao Brasil na tarde desta sexta-feira (22/1)
O avião que trará ao Brasil 2 milhões de doses da vacina Astrazeneca/Oxford Decolou da Índia na noite desta quinta-feira (21/1). O voo foi iniciado às 20 horas (horário de Brasília). A previsão é de que a carga chegue ao Rio de Janeiro no fim da tarde desta sexta-feira (22/1)

As 2 milhões de doses serão enviadas por meio de um voo comercial da companhia aérea Emirates. A previsão é que a carga chegue no Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo às 17h40 e, após os trâmites alfandegários, a carga será embarcada em outro avião que segue para o Aeroporto Internacional do Galeão, de onde será levado para  a Fiocruz. Antes, o Ministério da Saúde planejava buscas as doses em um avião adesivado que sairia do Recife. 

Em obediência às normas regulatórias, as vacinas passarão, no Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos/Fiocruz), no Rio de Janeiro, por checagem de qualidade e segurança, além de rotulagem, com etiquetagem das caixas com informações em português. Esse processo acontecerá ao longo da madrugada e na manhã de sábado (23/1) e será realizado por equipes treinadas em boas práticas de produção. A previsão é de que as vacinas estejam prontas para distribuição no período da tarde. Toda a logística de distribuição ficará sob a responsabilidade do Ministério da Saúde. 

Ao longo de todo o trajeto até Bio-Manguinhos/Fiocruz, as vacinas estarão armazenadas em seis caixas do tipo pallets, que serão acondicionadas em envirotainers, pequenos containers utilizados para transportes de carga que necessita de controle de temperatura. Nesses enviotainers, as vacinas serão mantidas na temperatura entre 2 a 8°C. 

A vacina AstraZeneca/Oxford, desenvolvida em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), subordinado ao Ministério da Saúde, obteve autorização para o seu uso emergencial no último domingo, em conjunto com o CoronaVac, desenvolvida pelo laboratório Chinês Sinovac em parceria com o Instituto Butantan, do governo de São Paulo.

O governo brasileiro havia apostado pesado na vacina AstraZeneca para iniciar sua campanha de imunização, mas teve que se resignar a lançar a campanha com 6 milhões de doses do CoranaVac, defendida pelo governador paulista João Doria, potencial rival do Bolsonaro nas eleições de 2022.

A segunda onda da pandemia está causando sérios estragos no Brasil. Em Manaus, capital do estado do Amazonas, o colapso do sistema de saúde levou à escassez de oxigênio nos hospitais e a um forte aumento no número de mortos. Segundo especialistas, a agressividade da doença é pior do que a da primeira onda e pode estar associada a uma variante do vírus identificada nesta região.
Fonte: JC.

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